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sábado, 15 de dezembro de 2018

Tribalistas na Arena Petry!!!


Quanta poesia no palco!!!
Ver os Tribalistas ao vivo é, antes de tudo, uma experiência! 




Quando eles uniram seus talentos, lá em 2001, eu pirei na musicalidade deles juntos. Já conhecia muitas parcerias entre eles, mas os três, assim, juntinhos, transbordou o prato de música boa.
E desde então, tinha o sonho de vê-los ao vivo. 
Na época eles deixaram claro que não sairiam em turnê. Mas para nossa alegria, depois da gravação do mais novo trabalho, eles resolveram fazer as malas e sair por aí!!!



E ontem aportaram em São José, na grande Florianópolis.
Que noite minha gente!
Prá quem é fã da boa música foi um êxtase do começo ao fim.
Cada um com seu jeito, cada um com sua contribuição.



Arnaldo com sua presença de palco única, uma voz envolvente e a poesia das palavras entrelaçadas. 



Marisa com a musicalidade nas mãos e na voz. Ela se divide em dois microfones, um só para dar aquele efeito aos tons de nuances que ela coloca nos vocais das músicas.  Marisa também trouxe para o show dos tribalistas as projeções que usa nos shows dela o que torna o cenário um elemento envolvente em cada música seja com fotos, letras das músicas ou vídeos. É lindo demais. 



E Carlinhos, bem Carlinhos é um ser fora da curva. Fiquei parte do show só focada nele e na dança que ele faz com aqueles instrumentos todos. Uma cozinha repleta de temperos, muitos deles de criação própria, que dão um toque, um tempero em cada nota musical. É lindo de ver ele se divertindo ali e trazendo essa leveza aos nossos ouvidos. São detalhes, são mimos que fazem a música dos Tribalistas ser tão Tribal. 
Além deles no palco músicos que são Mestres no que fazem: pedro Baby (filho de Pepeu Gomes) fera demais nas guitarras e vocais!!! Amo ver ele tocando!!! Dadi, que está sempre com os três, no baixo. E com Dadi vem a memória afetiva da A Cor do Som, a banda que fez parte da minha adolescência, que sou fã até hoje e que me fez gostar de música no real sentido do que essa arte significa. Imagina, uma menina de 14, 15 anos, que nunca tinha visto um show ao vivo na vida, fã de música instrumental!!! Até hoje ouço "Frutificar", "Dança das Fadas", "Saudação a Paz"!!! E lembro do meu deslumbre a primeira vez que os vi no palco, no colégio Catarinense, na década de 80. Anos depois tivemos o prazer de oferecer um jantar para eles, ali começei a descobrir meu lado "jornalista" mas esta é outra história !!!!
Voltando aos músicos: ainda temos Pretinho da Serrinha, outro ser com uma musicalidade linda e Marcelo Costa quebrando tudo na bateria.



No repertório os sucessos dos trabalhos do Tribalistas e também de parcerias entre eles para os trabalhos solos de cada um.
Muito bom ver Busy man - Sem Você, no repertório. Amo essa música!


Foram essas parcerias que acabaram unindo os três em uma proposta única. 
E teve as consagradas "Velha Infância", "Carnavália", "É Você", "Já Sei Namorar"!! Outras já consagradas do ultimo trabalho como  "Aliança", "Um Só", "Fora da Memória" e a que eu amo "Trabalivre"!!!!


O lindo de ver eles no palco é que ali está a celebração de um dos sentimentos mais importantes na nossa vida: a amizade!!! Cada um deles é dono de uma carreira musical vitoriosa. 
É um todo formado de uns poderosos. E cada um abre mão de seu protagonismo para dividir e celebrar. 
Que sorte a nossa estar ali para celebrar esse sentimento com eles.


Obrigada Orth produções, por mais este sonho realizado!!!!!

Sobre a Arena Petry!
Não tem como não falar do lugar!!!
Finalmente temos um espaço de respeito para grandes shows. Parabéns família Petry e muito obrigada por ter a iniciativa e a coragem de realizar um investimento tão grande em uma época tão difícil.
O lugar tem estrutura para grandes shows. O palco foi pensado para isso, com pé direito enorme  e espaço para receber grandes bandas, espetáculos de teatro, dança...enfim, hoje podemos receber shows grandiosos como foi o show dos Tribalistas. Vamos entrar no roteiro de atrações internacionais e isso é espetacular pra quem, como eu, ama música! 
Uma estrutura com segurança e conforto. 
O estacionamento custa R$30,00, mas é todo sinalizado e asfaltado bem diferente de algumas casas da ilha que cobram R$50,00 pra estacionar na lama (quando chove). 
Mas é preciso que o público também colabore. Não adianta deixar pra ir ao show em cima da hora, aí vai pegar fila no trânsito. 
Ontem fui cedo, cheguei uma hora antes do show. Não pegamos trânsito, não teve fila pra entrar. A saída também foi tranquila pelo movimento que deu.
Muito bom!!! Bora ficar atento a agenda da casa que promete atrações para todos os gostos!!!!!  

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Musical Bem Sertanejo - quanta alegria!!!!!!


Alegria!!! 
Esse é o sentimento que define a forma como vi hoje contada a história da nossa música sertaneja, caipira. Sai do teatro com dor "nos carrinho" como se fala...porque passei o espetáculo todo com sorriso aberto. E não se trata de comédia não, fui contaminada com a alegria na expressão do elenco que estava no palco. 

Incrível a energia, o olhar, o prazer que este elenco passou para o público! E olha que fui na segunda sessão, imagino o cansaço de ficar quase 6 horas no palco (cada sessão tem quase 3 horas), mas eles estava lá, com sorrisos lindos, nos brindando com uma história linda, vozes maravilhosas....




Dito isso, vamos tentar falar um pouco sobre esse grande musical. Prá começar é mais uma obra que tem o texto, o roteiro musical e a direção  de Gustavo Gasparani. Falei dele aqui ontem, sobre o musical Romeu e Julieta também dirigido por ele. E o cara mais uma vez foi certeiro.



Dividido em dois atos, o musical conta a historia da música caipira, sertaneja. Mas mais do que isso, fala do viver perto da natureza com respeito e devoção!!! 
Já na abertura do espetáculo o texto pedia: tire o preconceito do seu coração urbano e se permita conhecer o mundo caipira. 
Meus avós maternos vieram da roça. Meu pai, trabalhando no Banco do Brasil e sempre morando em cidades agrícolas, também me proporcionou a convivência com muitas famílias que viviam na roça. Muitas daquelas músicas, meu pai cantarolava em casa. E isso me trouxe uma memória afetiva enorme!
Lembranças boas...lembranças de como é bom a simplicidade e que arte é viver nela.
A poesia, a lida com animais, com a terra...a contemplação do luar, das águas, dos causos...do bem viver.
Tudo isso vem naturalmente nos textos leves e, em alguns momentos engraçados, e temperado com as músicas.
Abre com a Folia de Reis e aí vem um desfile de poesias e melodias como "Um Violeiro Toca" "Luar do sertão", "Chalana", "Romaria", "Cio da terra" só pra citar algumas.

Nos textos poemas de Cora Coralina, Manoel de Barros...tem também Villa-Lobos, Monteiro Lobato entre outros. A obra de Tarsila do Amaral inspira o cenário...aliás, um baita cenário que traz em alguns momentos elementos gigantes no palco.  


Tudo isso serve de parque de diversão para um elenco que que vive a história de uma forma visceral.




No segundo vem a transformação. Mostra o quanto a música caipira teve que se adaptar com a chegada do rock, das guitarras e assim acompanhar o progresso e até onde ela chegou. 



E aí vem  "Fio de Cabelo", "Pensa em mim", "Nuvem de lágrimas", "A Majestade o sabiá", "Tocando em Frente", "Evidências".
A Historia não segue uma cronologia exata, mas mostra o caminho que esses caipiras tiveram que seguir, o quanto tiveram que se transformar e como ganharam o mundo. 

Um destaque? É difícil dizer viu...mas a sequência com o menino da porteira conversando com O Boi Malhado e o Boi Carvão é divina. Pedro Lima (o boi malhado) e Alan Rocha (o boi carvão) dão show!!! Outra sequência fantástica é da pesca e suas histórias de pescadores. Atores maravilhosos e cantores divinos. E falando em vozes, Lilian Menezes: que voz é essa hein?

Musical veio depois das séries que Michel Teló fez no programa Fantástico, da Rede Globo e trouxe um pouco daquele clima que a gente via nas matérias.



E aqui sou obrigada a falar do Michel.
Eu o conheci, como a maioria, com o sucesso estrondoso de "Ai se eu te Pego". E sim, tinha todo meu preconceito dizendo que aquela música era só mais um sucesso embalado no pacote da indústria. 
Quando veio a série "Bem Sertanejo", como gosto da música caipira, parei pra ver meio que torcendo o nariz ( o que esse Teló tem a ver com o caipira?) Ali, eu o conheci melhor e vi que o "Ai se eu te pego" era só um baita sucesso popular no meio de uma história que era bem maior. Passei a respeitar o moço e mais, a admirar.    Porque você sente quando o cara vive aquela história caipira e quando é mais um cantor se passando por apresentador. Senti conhecimento e verdade ali. Em algum momento, recebi, na redação,  um Cd com uma coletânea de releituras de clássicos sertanejos com Michel e convidados intitulada "Bem Sertanejo". Trouxe pra casa e ouvi. Gostei demais.



Mas hoje sai do teatro, definitivamente, fã desse cara. Primeiro por que apesar de ser a estrela do musical, aquele que a maioria quer ver, ele não toma o espaço sozinho, pelo contrário, o elenco todo tem espaço e brilha demais. Michel Teló, está ali para ser um elo de ligação, mas que não se sobrepõe aos outros. 
E segundo porque no fim do espetáculo ele assume o papel dele mesmo e dá um recado muito precioso: "sonhe, mas acima de tudo, lute pelos seus sonhos. Quem disse que é impossível?" e conta a história dele até chegar na "Ai se eu te pego" e aí meus caros, um clipe com imagens de celebridades do mundo inteiro dançando a coreografia do "Ai se eu te pego" é a prova concreta do que ele diz:sonhe e vá atrás que você consegue!




No final, depois de toda a historia contata, o texto te convida a deixar o preconceito de lado afinal, caipira não é sinônimo de atrasado e muito menos de "jeca". caipra é antes de tudo um viver com todos os recursos, mas uma coisa não muda: o respeito pela natureza e pela vida que faz sentido...aquela que valoriza a boa prosa, o luar e olhar e não dispensa uma boa música!!!

Saí do teatro com os versos de "Um violeiro Toca" na cabeça: [Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca/ A viola, o violeiro e o amor se tocam]

Obrigada meus queridos...por tanta alegria!!! Por me fazer lembrar porque eu gosto tanto de correr no mato, acho que é uma forma de eu estar perto desse universo que contempla tanto a poesia e a vida simples ao ar livre!!!!





domingo, 4 de novembro de 2018

Romeu e Julieta - O Musical



Fiquei aqui pensando em como começar a falar deste espetáculo. E acho que a melhor maneira é: trata-se de um musical emblemático para a época em que estamos vivendo no Brasil. Uma época em que precisamos de muito mais atitude do que discurso, precisamos entender que transgredir é viver, que somos uma mistura de raças e cores!!! 
E como precisamos disso!!!

Sim a história é famosa tragédia de amor escrita por Shakespeare há mais de 400 anos. E como continua atual! Todos nós sabemos o final, mas neste espetáculo o tempero maior fica pelo simples fato de ela ser contada pelas músicas do repertório de Marisa Monte.  
A adaptação e roteiro musical ficaram por conta de Gustavo Gasparani e Eduardo Rieche que foram imensamente felizes na seleção das músicas. Ora a poesia delicada, ora o discurso inflamado e certeiro. 
Eu, particularmente, torço o nariz pra musicais, porque não gosto de diálogos cantados e dramatizados. Mas fui assistir Romeu e Julieta porque sou fã absoluta de Marisa Monte  e queria ver como esse repertório seria inserido na trama. Qual não foi minha surpresa em ver que souberam separar bem as duas coisas: os diálogos são interpretados com falas (sem aquela coisa de falar cantando) e as músicas entram para retratar o clima do momento da trama. Todas as músicas lindamente interpretadas pelo elenco, um coral lindíssimo e solos impecáveis. 
Se eu tivesse que fazer uma observação somente seria pela pouca aparição dos músicos: uma banda maravilhosa, dividida em dois andares estrategicamente colocados ao fundo do palco, mas que ficam boa parte escondidos atrás de uma cortina. Aparecem em momentos da peça, mas fiquei com vontade de vê-los mais. 

O cenário é também de se destacar: delicado em alguns momentos e imponente em outros. E traz o clima perfeito pra trama.

Em cena 25 atores, 25 vozes maravilhosas e uma energia linda de se ver. Bárbara Sut interpreta a Julieta. Thiago Machado, o Romeu. Um casal lindo que mistura raças e dá seu recado aos mais atentos. 

O momento que chorei na peça? No final, quando o elenco todo estava no palco agradecendo ao público interpretando "Bem que se quis" e o fizeram com tanta energia chegando junto e tão forte à plateia que me emocionou muito. Ver aquela mistura de talentos em cores de mãos dadas mostrando o quanto somos felizes e  fortes juntos e sob a batuta de nossa cultura, ahhh...chorei de alegria.  
Guilherme Leme Garcia, responsável pela concepção e direção do espetáculo, no texto do programa da peça diz: "Essa obra prima da dramaturgia universal nos aponta a revisão de padrões e nos encoraja a mergulhar em um universo belamente transgressor. Em tempos de ideias alinhadas com horizontes livres, sem fronteiras, torna-se impossível tolerar a falta de reconhecimento de diferentes crenças que respeitam plenamente a verdadeira razão humana e recusam qualquer regra ordinária equivocada que nos impeça uma nova harmonia mundial". 
É isso: Shakespeare, com sua obra nos faz lembrar que, mais do que mil palavras o que vale mesmo são nossas atitudes. 
E não por acaso está no palco um elenco multirracial mostrando que somos muito mais do que um padrão! 
E como somos fortes assim misturados!
Parabéns equipe técnica, produtores, diretores, músicos e elenco. Vocês estão protagonizando a mais pura função da arte transformadora.
E à minha querida Eveline Orth e equipe, meu sempre PARABÉNS por investir tanto, ter coragem e nos proporcionar espetáculos de tanta grandeza como este musical que chegou a Floripa de mala e cuia...com três caminhões de equipamentos e cenários e muito talento!!!
Se você ainda não viu, ainda tem chance de ver: domingo no teatro Pedro Ivo Campos. Garanto que vai sair de lá  feliz e orgulhoso de ver que somos foda na arte de fazer arte!!!! 

sábado, 29 de setembro de 2018

Dazaranha e Camerata Florianópolis







"A gente pula no braseiro é brasileiro o dia inteiro, a noite inteira acordamos de música"

Faz UM ano que estou pra escrever sobre esse show... mas, na boa, não consegui rsrsrsrs

Hoje fui em mais um Daza e Camerata. Acho que já é o quarto ou quinto show que vejo desses dois monstros da música catarinense juntos, no mesmo palco. E mais uma vez me emocionei. 
Senti um orgulho enorme de ver esses caras fazendo o que fazem!!!

#camerataflorianópolis

Por onde começar? É difícil, talvez o melhor caminho seja começar falando do aniversariante da semana: Maestro Jeferson Della Rocca. 
Um libriano com sorriso interminável no rosto e um talento que não cabe nele, acho que por isso ele resolveu comandar uma "Camerata" e espalhar seu talento pelos músicos fantásticos que conduz. 
É impressionante o que esse cara faz. 
E nos últimos anos vem trazendo, cada vez mais, o mundo erudito para perto do popular. 
Há espetáculos que já são clássicos como o Rock in Camerata, mas ele foi mais longe: trouxe Beatles, Bob Marley e a cereja do bolo: passou a valorizar ainda mais a música catarinense exaltando não só os músicos, mas também os compositores e bandas como Expresso Rural e Dazaranha.
Um trabalho que já entrou pra nossa história.

#dazaranha

A Banda Dazaranha, o nosso "Daza", é outra união de talentos que transborda há mais de 25 anos e não perde a energia e nem o público. 
É impressionante o astral de cada show. 
O público se renova e se mistura. 
O segredo? Eles não tem "firula". 
Não fazem pose, são o que são, valorizam o "olhar", o "estar".
Gostam do que fazem e carregam a humildade de sempre aprender.
Com certeza, não é fácil manter um casamento com tanta gente, com uma agenda sempre cheia (coisa rara em se tratando de música autoral em SC, diria até que única) e quando acontece o imprevisto eles se renovam. 
São uns queridos. 
E quanta música boa tá vindo aí.


"Ritmo nós, eu e você Caxixi não é Xequerê"

Talvez por isso ouvir as músicas do Daza com o tempero das cordas da Camerata Florianópolis é lindo demais. 
Existe ali uma verdade que só quem ama o que faz entende. Por isso tudo fica tão completo.
Os desenhos, os detalhes nos instrumentais, as frases floreadas que saem daquelas cordas "cameráticas" e vão passeando na poesia Dazaranha são inacreditáveis.
Recomendo parar e ouvir em casa com atenção. 
Ouça "Salãos de Festa a Vapor" e preste atenção nas frases da Camerata na ultima parte da música, lá pelos 3'46 da música...dá vontade de sair rodopiando.
Não tem como não sentir a alma leve.
Os arranjos de Luiz Gustavo Zago são divinos.
A música "Dia Lindo", prá mim, é o símbolo desse trabalho primoroso. Um arranjo que valorizou a melodia e a letra. Se tornou uma oração ao bem viver, ao nosso poder de transformação!
O solo de piano em "Mais de Calma".
"Tribuzana" com piano, banda e público...enfim, ouçam e vejam o DVD! 
Que coisa leve ver a alegria de todos no palco traduzida na descontração do Maestro Jeferson!!

Quero muito mais vezes esse show...
E agora as músicas já estão nas plataformas digitais, não deixa de ouvir porque vale muito. 
Saboreie os arranjos e as letras maravilhosas.

"Qualquer tipo de chão é a cama brasielira"

Os trechos aqui em destaque são da música "Cama Brasileira"!!!
Uma música que sempre me faz viajar por tantas emoções quando a ouço. 
Tem coisas que a gente não explica, só sente.
Obrigada meninos por terem colocado essa música nesse repertório tão especial.
Moriel, a encomenda foi realizada com sucesso, agora ela tá perfeita rsrsrsrs

Bora valorizar o que é nosso turminha. Nos tornamos mais fortes quando conhecemos nossa cultura, quando valorizamos o que temos de mais precioso que é nossa raíz. Esse é o ÚNICO caminho para que a gente evolua.

Palmas Minhas
E aí sou obrigada dizer: parabéns patrocinadores do show.
Parabéns Léo do Freguesia que sempre apoiou esses manezinhos.
Parabénsssss e obrigada a Harmonica, dos meus amigos Paula Borges e Heitor Lins, por acreditarem na nossa cultura e provar que pode sim ser um bom negócio.
Mais uma vez, CIC lotado por duas noites e lotaria mais...
Daza e Camerata meu enorme RESPEITO!!!!




sábado, 1 de setembro de 2018

Seja Fiel a Você!!!!!

                            Seja fiel a você!!!!


[Mais de um ano longe desse Blog... vamos ver se agora retomo para escrever um pouco mais!!!]

E hoje senti vontade de escrever aqui sobre um tema que sempre rende discussões: crenças!!!

Estava aqui, passeando pelas notícias online, quando me deparei com uma notícia de ontem, na Folha de São Paulo, sobre possíveis abusos sexuais praticados pelo "guru" Prem Baba em mulheres seguidoras dele.

Na hora pensei: que carência vive a humanidade!!!!

Sim, porque você ler, ouvir uma pessoa e concordar com ela não deveria significar que você tenha que concordar com TUDO que aquela pessoa passe a falar daquele momento em diante. E não deveria significar que aquela pessoa seja seu ÚNICO modelo a ser seguido. E muito menos que você deva SEGUIR TUDO que aquela pessoa faz, fala e manda você fazer. 


Que carência vivemos nós que não somos capazes de manter o espírito crítico?

Não, não estou condenando as mulheres (vítimas neste caso) e muito menos salvando o "Guru".
Minha reflexão aqui é essa capacidade que temos de colocar nossas vidas nas mãos de outras pessoas: gurus, maridos, esposas, pastores, padres, lideres espirituais.

Gente... cada um de nós é capaz de pensar por si só, SIMMM somos capazes de saber o que é melhor pra nós. Uhuuu...isso mesmo!!!

Você pode admirar, ler, concordar...mas o grande barato é saber o que te serve e o que não te serve.

Eu li alguns livros do Prem Baba, e tenho como base a quantidade de frases que sublinho, rabisco, pra saber se eu gostei ou não da leitura. E nos livros que li desse cara sublinhei muitas coisas, mas torci o nariz para muitas outras que ele escreveu e nem por isso deixei de ler... também sempre torci o nariz para aqueles retiros dele em uma fazenda sei lá onde, cobrando o olho da cara e ainda tendo que beijar os pés dele...oi??? 
Não!!! Ele não é perfeito e nunca será, como nenhum de nós seremos perfeitos. 

E assim é com outros ditos "lideres espirituais", "pastores", "padres"...enfim...


Na boa...sou fã de quem me ajuda a descobrir, do meu próprio jeito, o que é melhor prá mim.
Nunca gostei de psicólogos que dão receitinhas: "ahh, mas você tem que agir assim e assim pra conseguir o que você quer". 
Prefiro quem me fale: "e aí: o que você pode fazer pra  mudar isso?" 

Sei lá...senti vontade de escrever sobre isso pra dizer: "Nunca deixe alguém dizer o que você tem que fazer pra ser feliz, isso só VOCÊ pode saber e ninguém mais."

Use a leitura, as conversas, os cultos, os rituais para te enriquecerem de informação, mas SEMPRE duvide, questione a você mesmo: isso me faz feliz? Se teu coração te responder que sim, vá em frente...se ainda restar um pingo de dúvida não vá, espere um pouco mais.

Nossa vida é preciosa demais para ser colocada nas mãos de uma religião, seita ou prática espiritual.

Seja fiel a você, somente... aí sim, você vai encontrar o "estado de felicidade"!!!

Às vezes quebra a cara...mas isso faz parte dessa conquista!!! Porque ser feliz não é estar rindo o tempo todo, ser feliz é estar de bem com a vida que você leva... e nenhum Deus, Pastor, Guru, Líder tem a capacidade de definir a sua felicidade, só você tem essa capacidade... pode apostar!!!!!