Ontem fui ver Maria Rita no Floripa Music Hall. Ainda não tinha visto a moça ao vivo.
Desta vez ela está na versão intimista: com três músicos: piano, baixo e bateria. Divino!
Maria Rita tem na alma a herança de sua mãe e quando ela surgiu houve elogios e críticas à sua performance, por se parecer muito com Elis. E por que esconder?
No palco Maria Rita tem pitadas de Elis sim, nos gestos, em alguns momentos na forma de interpretar, mas tem uma delicadeza que é só dela. O "tempero" Maria Rita.
Uma grande voz e com senso de humor ótimo. Cantou as primeiras músicas e depois conversou com o público que lotou o FMH. Brincou: "esse show, como vocês já notaram não tem cenário, não tem um CD, não tem um DVD, não tem nome, não tem figurino. Mas assim eu pude voltar aqui e cantar pra vocês". E terminou "Depois daquele exibicionismo todo de luzes, grande cenário, DVD etc(referindo-se a outra turnê dela)...é muito bom poder voltar para essa versão intimista". Quase não deu pra entender o que ela falava de tão baixinho que conversava com o público. Mas o que ela tem de economia quando fala, tem de poder quando canta.
Ela está preparando um CD que deve lançar este ano ainda.
Este show me parece o fim de um ciclo. Cantou os sucessos até aqui e começou o bis sozinha, cantou à capela a oração do samba "Não deixe o samba morrer", para mim o momento mais emocionante do show!
Parabéns a ela e aos músicos Thiago Costa (piano), Sylvinho Mazzucca (baixo acústico) e Cuca Teixeira (bateria), mataram a pau!
O show foi mais uma parceria da RBS Eventos com o Orth Produções!
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